terça-feira, 16 de setembro de 2008

INFANTIL III - 5 a 6 anos



Olá!
Como os educandos do INF III são "grandes" , podemos ensiná-los a dançar!! Alguns já possuem experiências em casa... Podem muito bem, levar para sala todo conhecimento que construiram com a família.
FANDANGO FANDANGO

Danças Folclóricas Populares Antigas

Geração Coreográfica Moderna

Pares Independentes

Danças de Pares Enlaçados

CHIMARRITA RANCHO DE CARREIRINHA GIRO OU GIRO SAUDAÇÃO MARCHA
PEZINHO MAÇANICO POLCA RANCHEIRA
TIRANA ANU CHOTE VANEIRA
BALAIO TATU VANEIRÃO BUGIO
PAU DE FITAS CANA VERDE MILONGA CHAMAMÉ

Masculinas



CHULA DANÇA DOS FACÕES
Fonte: http://ctgniteroi.com/danca.htm

As músicas são fáceis de achar para baixar em qualquer programa de músicas.... E as danças também são disponibilizadas por alguns sites... Inclusive o Paixão Cortez ( acho eu) escreveu um livro com isso....
Nesse site abaixo, tem as musicas e ensina a dançar... Mas quem nunca aprendeu a dançar o pézinho????
O nome Chama-Rita foi introduzido pelos colonos açorianos quando da formação do Estado do Rio Grande do Sul conforme conta João Carlos Paixão Cortes e Barbosa Lessa na sua obra “Danças e Andanças da Tradição Gaúcha”.
Em principio do século XIX a Chamarrita ou Chimarrita já era uma espécie de de Chotes e Valsa quanto a dança e uma espécie de havaneira quanto ao ritmo.
Pode-se chamar de Chamarra ou Chimarrita, certo mesmo é que um ritmo muito bom de se dançar.
* FORMA DE DANÇAR:
Os movimentos da Chamarra são semelhantes aos da Vaneira, obedecem ao dois pra lá e dois pra cá, diferenciando-se apenas no segundo e no sexto movimento onde acontece uma leve flexão de joelhos tanto do peão quanto da prenda.

fonte: http://dancasgauchas.com.br/historia_ritmos.php

A página do Gaucho é muito legal... Tem vocabulario, horoscopo, músicas .... de tudo um pouco...
Aqui é direto no horóscopo Gaudério... Imagina brincar com eles sobre os signosss! eles amam!
http://www.paginadogaucho.com.br/horo/

Outro site legal de visitar é o site oficial da Semana Farroupilha !

http://blinkinformtica16.hoteldaweb.com.br/~semanafa/index.htm

Fica então aí a sugestão de ver os sites e ir criando mais e mais.. Levando nossas crianças rumo a um tradicionalismo que se perdeu...

domingo, 14 de setembro de 2008

Primavera!

Oiee!
Hoje, no post sugiro duas atividades que as crianças amam, para trabalharmos a primavera!!

♦ 1 Atividade: Árvore esponjada! • Para construir essa árvore, eu dei um tronco a cada educando. Eles colaram e após com a técnica esponjada, fizemos nossas folhas da arvore. Com os dedinhos, alguns fizeram frutinhas. Esse modelo, é o que eu fiz para colar em meu caderno de planejamento.

♦ 2 atividade: Flor nas mãos!

• Essa flor fizemos com nossa mão. Pintamos a mão e carimbamos o papel, após fizemos com papel disponibilizado o caule ( na mesa, haviam diversos tipos de papeis e cores, assim como tintas).

São atividades simples, mas muito legais e divertidas! Aproveitem a Primavera, para sonhar com seus alunos!!

Paz!

sábado, 13 de setembro de 2008

Cultura Gaúcha!


Olá!
Chega o mês de Setembro e as escolas começam fazer atividades alusivas a Semana Farroupilha e cultura Gaúcha... Aqui fica uma dica para incluir em seu projeto ....

• Confeccionei com meus alunos ( INF II - faixa etária de 4 à 5 anos) um livro que fazia parte do projeto " Brincando com as lendas Gaúchas no Jardim".

Capa: fiz a capa com o logo da escola e abaixo escrevi: " Brincando com as lendas Gaúchas no Jardim ", após identifiquei nome do aluno, turma e professora.
1 página: Lenda do Minhocão ( escrevi a lenda e a releitura)

"O minhocão

Diz-se que na Lagoa do Armazém, em Tramandaí aparecia nas águas do minhocão, uma espécie de serpente monstruosa, muito grande, olhos de fogo verde, língua também de fogo, com pêlos na cabeça. Virava embarcações com rabanadas e comia nas margens porcos e galinhas. Hoje o povo acredita que o Minhocão deixou a lagoa e voltou para o mar. "

-> Após contar essa lenda com recurso de personagens, fizemos a reflexão dessa lenda.

-> Fizemos então a releitura da lenda com o minhocão da seguinte forma:

Disponibilizei canetinhas, giz de cera, papel crepom nas cores verde e vermelha, lã nas cores verde e vermelha, linhas de crochê em diversas cores e restos de EVA. Com os materias de sua preferência, os educando fizeram o desenho do Minhocão em nossa folha do livro.


2 página: Lenda do Negrinho do Pastoreio ( escrevi a lenda e a releitura)

A Lenda do Negrinho do Pastoreio

No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim, que levava tudo por diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém.
Entre os escravos da estância, havia um negrinho, encarregado do pastoreio de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos de estância não conheciam cerca de arame; quando muito alguma cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar parados, para não pensar bobagem... No mais, os limites dos campos eram aqueles colocados por Deus Nosso Senhor: rios, cerros, lagoas.
Pois de uma feita o pobre negrinho, que já vivia as maiores judiarias às mãos do patrão, perdeu um animal no pastoreio. Prá quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e depois, cai-caindo, ainda foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um toquinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo e saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância.
Então foi outra vez atado ao palanque e desta vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a "panela" de um formigueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho, todo lanhado de laçaço e banhando em sangue.
No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. Qual não é a sua surpresa ao ver o negrinho do pastoreio vivo e contente, ao lado do animal perdido.
Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num canto qualquer naco de fumo.

- > Conversa dirigida com exposição do tema do Negrinho, sobre os acontecimentos... Recontamos a história, achamos mais e mais detalhes interessantes.
- > Releitura da lenda com tinta guache e gliter.

3 página: Lenda do Boitatá ( Escrevi a lenda e a releitura)

A Lenda do Boitatá
Em tempos mui antigos, que as gentes mal se lembram, houve um grande dilúvio, que afogou até os cerros mais altos. Pouca gente e poucos bichos escaparam - quase tudo morreu. Mas a cobra-grande, chamada pelos índios de Guaçu-boi, escapou. Tinha se enroscado no galho mais alto da mais alta árvore e lá ficou até que a enchente deu de si as águas empeçaram a baixar e tudo foi serenando, serenando... Vendo aquele mundaréu de gente e de bichos mortos, a Guaçu-boi, louca de fome, achou o que comer. Mas - coisa estranha! - só comia os olhos dos mortos.
Diz-que os viventes, gente ou bicho, quando morrem guardam os olhos a última luz que viram. E foi essa luz que a Guaçu-boi foi comendo, foi comendo... E aí, com tanta luz dentro, ela foi ficando brilhosa, mas não de um fogo bom, quente e sem de uma luz fria, meio azulada. E tantos olhos comeu e tanta luz guardou, que um dia a Guaçu-boi arrebentou e morreu, espalhando esse clarão gelado por todos os rincões.
Os índios, quando viam aquilo, assustavam-se, não mais reconhecendo a Guaçu-boi. Diziam, cheios de medo: "Mboi-tatá! Mboi-tatá!", que lá na língua deles quer dizer: Cobra de fogo! Cobra de fogo! E até hoje o Boitatá anda errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda os cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta desaprilhar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo, se quebra e se some.

- > Recontamos a lenda e fizemos nossas considerações sobre essa cobra que já conhecíamos.
- > Releitura com papel crepom e tinta guache: Amassar o papel crepom verde para fazer o corpo e vermelho para fazer o fogo dela. Com a tinta, vamos dar um ambiente a Boitatá.

4 página: Lenda de São Sepé ( Escrevi a lenda e a releitura)

São Sepé

Sepé era um índio valente e bom, que lutou contra os estrangeiros para defender a terra das missões. Ele era predestinado por Deus e São Miguel: tinha nascido com um lunar na testa. Nas noites escuras ou em pleno combate, o lunar de Sepé brilhava, guiando seus soldados missioneiros. Quando ele morreu, vencido pelas armas e o número de portugueses e espanhóis, Deus Nosso Senhor retirou de sua testa o lunar, que colocou no céu do pampa para ser o guia de todos os gaúchos - é o Cruzeiro do Sul.

- > Conversamos sobre o cruzeiro do Sul, sobre o que eles conheciam ou imaginavam... Ficou combinado que eles iriam procurar com ajuda dos pais o Cruzeiro do Sul no Céu naquela noite, no próximo dia iríamos conversar sobre o que encontramos no céu.
- > Releitura da lenda com papel laminado, onde criamos bolinhas ou pedaços de papel laminado, para formar o Cruzeiro do Sul.

5 página: Lenda do João de Barro ( Escrevi a lenda e a releitura)

João de Barro

Contam os índios que, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Melhor dizendo: apaixonaram-se. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento. O pai dela perguntou:

- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?

- As provas do meu amor! - respondeu o jovem.

O velho gostou da resposta mas achou o jovem atrevido. Então disse:

- O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.

Eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.

Toda a tribo se espantou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova.

Enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorou e implorou à deusa Lua que o mantivesse vivo para seu amor. O tempo foi passando. Certa manhã, a filha pediu ao pai:
- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.

O velho respondeu:

- Ele é arrogante. Falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.

E esperou até até a última hora do novo dia. Então ordenou:

- Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.

Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seu olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e cheirava a perfume de amêndoa. Todos se espantaram. E ficaram mais espantados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro!

E exatamente naquele momento, os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceu para sempre

Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.

A prova do grande amor que uniu esses dois jovens está no cuidado com que constroem sua casa e protegem os filhotes. E os homens amam o joão-de-barro porque lembram da força de Jaebé, uma força que vinha do amor e foi maior que a morte.

- > Conversamos sobre o pássaro João de Barro e seus hábitos, procuramos também um de sua espécie no Campo de futebol que há em frente a escola.
- > Releitura da seguinte maneira: todos desenharam no papel pardo um tronco de árvore. Com tinta fazemos nossos galhos da árvore e com argila faremos a casa do João de Barro na nossa árvore.

6 página: Lenda do Quero-quero ( Escrevi a lenda e releitura)

A Lenda do Quero

QueroQuando a Sagrada Família fugia para o Egito, com medo das espadas dos soldados do rei Herodes, muitas vezes precisou se
esconder no campo, quando os perseguidores chegavam perto.

Numa dessas vezes, Nossa Senhora, escondendo o Divino Piá, pediu a todos os bichos que fizessem silêncio, que não cantassem,
porque os soldados do rei podiam ouvir e dar fé.

Todos obedeceram prontamente, mas o Quero-quero, não: queria porque queria cantar. E dizia: Quero! Quero! Quero!

E tanto disse que foi amaldiçoado por Nossa Senhora: ficou querendo até hoje.

- > Conversamos sobre a lenda, sobre o que eles conheciam sobre a família de Jesus etc....
- > Releitura foi feita da seguinte forma: colamos palha na folha e acima dela com a técnica de giz de cera quente, fizemos o desenho do Pássaro Quero-quero.

7 página: Autor do Livro

- > Nessa página os educandos se desenhavam e escreviam seu nome.

~~ Fim do nosso livro ~~

Eles amaram fazer o livro e a cada lenda eu usei uma técnica de contação diferente... Sempre renovando as expectativas dos educandos!

E por fim, eu coloquei na contra capa uma mensagem muito linda que um pai me mando para ler aos educandos, ja que ele fazia parte de um DTG... Foi muito legal!
Aproveitemmmmm ! ♥


Bem Vindos ao Blog de Educação Infantil, de uma educadora sonhadora e confiante de que a Educação ainda terá o valor e reconhecimento merecido. ♥
É com imensa alegria que inicio esse blog com algumas coisas minhas e outros achados pela net ou livros e revistas.

Paz e Bem a todos!