domingo, 1 de agosto de 2010

História para o Dia dos Pais

Está chegando mais um Dia dos Pais e como educadoras temos que elencar diversas atividades para esse dia...
Essse ano escolhi a história "Advinha o quanto Eu te Amo" que é muito linda, farei com recurso para contar aos pais... Ainda hj monto e coloco aqui..

ADIVINHA QUANTO EU TE AMO


Era hora de ir para a cama, e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do coelho pai.

Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o coelhinho disse: “adivinha o quanto eu te amo!”.

“Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar” – respondeu o coelho pai.

“Tudo isto” – disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia.

Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse: “e eu te amo tudo isto!”

“Hum,isso é um bocado” pensou o coelhinho.

“Eu te amo toda a minha a altura” – disse o coelhinho.

“E eu te amo toda a minha altura” – disse o coelho pai.

“Puxa,isso é bem alto, pensou o coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim”.

Então o coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou:
“eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!”

“E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés” – disse o coelho pai balançando o filho no ar.

“Eu te amo toda a altura do meu pulo!”, riu o coelhinho saltando de um lado para outro.

“E eu te amo toda a altura do meu pulo” – riu também o coelho pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram
os galhos da árvore.

“Isso é que é saltar; pensou o coelhinho. Bem que eu gostaria de pular assim.”

“Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio” – gritou o coelhinho.

“Eu te amo até depois do rio, até as colinas.” – disse o coelho pai.

“É uma bela distância pensou o coelhinho.” Mas, àquela altura já estava sonolento demais para continuar
pensando.
Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: nada podia ser

maior que o céu.

“Eu te amo até a Lua!” – disse ele, e fechou os olhos.

“Puxa, isso é longe” – falou o papai coelho – “longe mesmo!”

O coelho pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa-noite.

Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo: “eu te amo até a Lua... ida e volta!”


Linda, não?
bjos

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Elemento mágico


Cortina Mágica!
Ahh, é sempre uma GRANDE festa quando levo algum elemento mágico aos meus pequenos. Isso também está muito presente na faixa etária, onde necessita de interações desse tipo para que possa desenvolver tranquilamente a questão do real X imaginação/ilusão.
Fiz minha cortina com materiais simples, como:
TNT;
PAPEL CELOFANE -Várias cores;
LIXA- cortada em vários modelos.

Como na foto, eles iniciaram explorando os sons, texturas e formatos... Minutinhos depois descobriram que havia um círculo do tamanho deles, onde poderiam passar por eles. Nossa! Foi muita exploração e descobertas!!

bjô e até a próxima!

sábado, 19 de junho de 2010

Técnicas artísticas

Olá!
Depois de um longo tempo afastada, acredito que voltarei a postar minhas doces experiências com o Mini Maternal ( 1 à 2 anos)!
Hoje fica a dica um vídeo bem gostoso de assistir com técnicas artísticas!! Adoroooo!

http://www.youtube.com/watch?v=rz9iId3ELus&feature=related

Bom fim de semana!!

bjokas

sábado, 8 de maio de 2010

As cem linguagens...


A criança é feita de cem.
A criança tem cem mãos,
cem pensamentos,
cem modos de pensar,
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir.
Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens
(e depois, cem, cem, cem),

Mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos,
de fazer sem a cabeça,
de escutar e de não falar,
de compreender sem alegrias,
de amar e maravilhar-se
só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe
e de cem, roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho,
a realidade e a fantasia,
a ciência e a imaginação,
o céu e a terra,
a razão e o sonho,
são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem.
A criança diz: ao contrário, as cem existem.

Loris Malaguzzi